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Parte II - Grupo "Turquia ao seu alcance" por Fernando Leite.

Atualizado: 28 de nov. de 2022



ORTAKOY

A noite saímos todo o grupo para jantar e visitar o bairro de Ortaköy, seguindo sugestão da Suraia.

Ortakoy fica do lado de Besiktas, na parte européia de Istambul, e é lá que fica um dos principais cartões-postais da cidade: A Ponte do Bósforo. Sim, aquela que liga a Europa a Ásia!

Afastado do centro histórico da cidade e banhado pelo estreito de Bósforo, Ortaköy é um dos bairros do distrito de Besiktas e é uma boa opção para quem gosta de lugares menos movimentados e mais calmos. Lá também existem cafés, restaurantes e mesquitas para se conhecer. Um desses cafés é o Grandma, que oferece ótimos doces.

Um dos edifícios mais emblemáticos do bairro é a mesquita neobarroca de Ortaköy (do Sultão Abdul Mejide I), situada à beira do Bósforo. Outra construção famosa da zona é a Ponte do Bósforo, cujo pilar ocidental se situa em Ortaköy.


Tomamos um taxi próximo ao hotel The Marmara Taksim para irmos até região da Mesquita de Ortakoy e pagamos 20.00 LT (Liras Turkas). Ortakoy tem muitos cafés e casas de chá em torno de uma praça perto da água ou nos becos, restaurantes moderados ou caros, bares, pequenas lojas e um mercado que fica muito animado durante os fins de semana. No verão, existem até concertos de tamanho pequeno ou shows de rua, etc. Muitas boates de classe mundial também estão nessa área, no Bósforo.

Entramos em um dos restaurantes à margem do Bósforo próximo ao embarcadouro, provavelmente o Cinaralti Restaurante (não me lembro o nome) e escolhemos o menu para a jantar (60.00LT/2 pessoas). Nada a destacar a ponto de recomendar.

Depois demos umas voltas no entorno para ver o comércio, barracas, comidas de rua e resolvemos voltar para o hotel e foi aqui que rolou o nosso único incidente e desapontamento da viagem- fomos vítimas de assalto por um taxista inescrupuloso.

O primeiro taxi chegou, entramos e logo o motorista sacou uma calculadora e me mostrou o quanto seria a corrida de táxi até o destino, The Marmara Taksim Hotel, nada menos que 100.00 LT. Eu questionei porque era uma absurdo considerando o quanto havia pago na corrida de vinda, e ele de imediato propôs um novo valor 80.00 LT. Eu reiterei o questionamento e solicitei para Sônia e Teresinha descerem imediatamente porque percebi que um assalto estava em curso e não pretendia dar sequência a ele. Logo em seguida apareceu o próximo táxi, nós entramos e eu imediatamente pergunte como seria a forma de pagamento e o motorista apontou para o taxímetro. Diante disso, eu concordei e informei o destino. Iniciamos a corrida e o taxímetro começou a indicar o valor e não demorou muito já passava das 20.00 LT e nada de chegarmos ao destino final.

Num certo momento, o taxímetro já indicava quase 30.00 LT e eu questionei o percurso que estávamos fazendo. O rude taxista informou que aquele era o melhor percurso naquele horário devido ao transito e logo ele aumentou o volume do rádio, acho eu que o propósito era dificultar a minha comunicação com ele ou com as minhas companhias e nisso o valor indicado já passava dos 30.00 LT. Eu considerei que seria imprudente, inseguro ficar discutindo com ele e tomei uma decisão de aprontar uma surpresa para ele também. Avisei a Sônia e Teresinha que elas deviam zarpar do taxi tão logo chegássemos ao destino. E o taxímetro só aumentava o valor, entramos em um túnel que quase não tinha mais fim.

Mas por fim chegamos nas imediações do hotel, com o taxímetro indicando nada menos de 47.00 LT. Elas pularam fora e eu também, saquei a carteira e entreguei a ele apenas 30.00 LT pela corrida, ele de pronto ponderou e eu retruquei em bom português que ele havia nos assaltado e aquele valor estava pra mais que razoável pela corrida e saímos rápido para não dar tempo ele nos questionar.

Após o incidente ocorrido, a minha reflexão é que tomei uma atitude ousada e corajosa, surpreendendo até o próprio incauto taxista, pois ele poderia ter tomado qualquer reação não previsível. Mas acho que a minha surpresa desarmou qualquer reação que ele poderia tomar e também contei com um mínimo de racionalidade dele por saber que agiu de má fé e não era justo o que havia cobrado pelo serviço.

Visualização da volta realizada pelo taxista. Um absurdo o feito realizado.


23/08/19 - ISTAMBUL

O circuito do pacote iniciou-se com o primeiro dia de visita a Istambul, bairro de Sultanahmet, onde tudo acontece. Aqui tem a Santa Sofia (e as cisternas da Basílica), Mesquita Azul, Gran Bazar, Palácio Topkapi, Hipódromo romano (que é a praça entre a mesquita azul e a Santa Sofia), enfim, o clássico. O Palácio de Topkapi é imenso e lindo... leva meio dia pelo menos com calma.


Saímos do hotel para visitar a cidade antiga, algumas das atrações supramencionadas e, começamos pelo Hipódromo romano e a visita durou aproximadamente uns 30 min, pois não tem muito o que se vê.

O Hipódromo de Constantinopla foi o centro esportivo e social de Constantinopla, a capital do Império Bizantino que no século V chegou a ser a maior cidade do mundo. Atualmente é uma praça chamada Sultanahmet Meydanı (Praça Sultão Ahmet) na cidade turca de Istambul, sobrevivendo unicamente alguns fragmentos da estrutura original. A palavra hipódromo vem do grego hippos ('ιππος), que significa cavalo, e dromos (δρομος), que significa caminho. A hípica e as corrida de bigas eram passatempos muito populares no mundo antigo e os hipódromos foram bastante comuns nas cidades gregas durante os períodos helenístico, romano e bizantino.


O hipódromo pode ser associado aos dias de glória de Constantinopla quando era a capital imperial, no entanto, o monumento é anterior a essa época. O primeiro hipódromo foi construído quando a cidade ainda se chamava Bizâncio, sendo uma cidade provincial de moderada importância. No ano 203, O imperador Septímio Severo reconstruiu a cidade, aumentou suas muralhas e a dotou de um hipódromo.

Durante o Império Bizantino, o hipódromo foi o centro da vida social da cidade. Nas corridas de bigas e quadrigas se apostavam grandes quantidades de dinheiro, e toda a cidade se dividia entre os seguidores da equipe dos Azuis (Venetii) e dos Verdes (Prasinoi). As outras duas equipes de corridas, os Roxos (Rousioi) e os Brancos (Leukoi), foram-se debilitando gradualmente e foram absorvidos pelas duas equipes principais. A rivalidade entre Azuis e Verdes foi usada para instigar as rivalidades políticas ou religiosas, e em algumas ocasiões os atritos acabavam em guerra civil. Os mais graves foram chamados de Revolta de Nika ocorridos no ano de 532, durante os quais a Basílica de Santa Sofia foi incendiada supostamente terão morrido 30 000 pessoas.

Após o saque realizado durante a Quarta Cruzada*, Constantinopla não voltou a se recuperar, apesar de que o Império Bizantino sobreviveu até o ano de 1453, o hipódromo não foi reconstruído. Os turcos otomanos, que em 1453 conquistaram a cidade e convertendo-se na capital do Império Otomano, não estavam interessados pelas corridas pelo que o hipódromo foi gradualmente caindo em esquecimento, nunca tendo sido destruído.

BASÍLICA DE SANTA SOFIA - 01:30 hs

Após a visita ao Hipódromo fomos visitar a Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia. Agia Sophia, que significa "Sagrada Sabedoria"; em turco: Ayasofya) é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla. Da data em que foi edificada, em 537, até 1453, ela serviu nesta função, com exceção do período entre 1204 e 1261, quando ela foi convertida para uma catedral católica romana durante o Patriarcado Latino de Constantinopla que se seguiu ao saque da capital imperial pela Quarta Cruzada. O edifício foi uma mesquita entre 29 de maio de 1453 e 1931, quando foi secularizada. Ela reabriu como um museu em 1 de fevereiro de 1935.

Ela foi a maior catedral do mundo por quase mil anos, até que a Catedral de Sevilha fosse completada em 1520.


A igreja foi dedicada ao Logos, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, com a festa de dedicação tendo sido realizada em 25 de dezembro, a data em que se comemora o Nascimento de Jesus, a encarnação do Logos em Cristo. Embora ela seja chamada de "Santa Sofia" (como se tivesse sido dedicada em homenagem a Santa Sofia), sophia é a transliteração fonética em latim da palavra grega para "sabedoria" — o nome completo da igreja em grego é Ναός της Αγίας του Θεού Σοφίας, "Igreja da Santa Sabedoria de Deus".

Após a visita ao Palácio Topkapi tivemos um tempo livre de 20 min para visitarmos as áreas externas e jardins do palácio, desta feita também aproveitamos para tirar algumas fotos da varanda com vista para o Estreito do Bósforo e em seguida almoçamos em um restaurante situado no complexo do palácio e se não me engano foi no restaurante Topkapi Sarayi Konyaly Lokantasi.

Uma área particularmente interessante é o harém. Lá morava a mãe do sultão. É isso mesmo. O harém não era puteiro, mas sim a residência da família real. O tchan que o difere das residências reais europeias é que havia várias esposas (o islã permite até quatro) e um sem-número de concubinas. São centenas de cômodos, tais como banhos, aposentos individuais, salas coletivas, além de varandas fechadas.

Harém, dizem que existiam até 1.000 concubinas. As mulheres e a mãe do sultão tinham quartos separados. Mas é lógico que ele não ficava com todas as mulheres! Algumas estavam lá apenas para servir e todas sonhavam em ser a preferida do sultão, imagine só aquela mulherada e a rede de vaidades do lugar! As últimas mulheres deixaram o harém em 1909.

A majestosa Mesquita Azul (ou Mesquita do Sultão Ahmed), em Istambul, na Turquia, foi construída entre 1609 e 1616. Fica em frente à Basílica de Santa Sofia e, entre ambas, está um espaço ajardinado perfeito para tirar fotografias com a mesquita (a única em Istambul com seis minaretes) ao fundo.


A mesquita Azul é o monumento mais visitado de Istambul. Esta mesquita imperial otomana, encomendada pelo sultão Ahmet, a primeira e a última construída neste grande tamanho. Visitar a Mesquita Azul é uma oportunidade para testemunhar o poder evocativo e o esplendor de seu passado. A Mesquita Azul está situada no bairro de Eminönü, no distrito de Fatih em frente da Basílica de Santa Sofia.

Na verdade, a Mesquita Azul de Istambul é um complexo enorme com diversas áreas.


No seu interior, tem até túmulos, um mercado para comprar artesanatos, um hospital, cozinhas beneficentes para os necessitados, salões e muitas outras coisas. Uma das principais atrações é sem dúvida o túmulo do Sultão Ahmed I. Existe um pátio central com cinco áreas ao seu redor, sendo que o portão principal fica em frente ao Hipódromo. A área central, tem 26 colunas e 30 cúpulas, com vitrais e azulejos na parede que formam um lindo cenário. São muitos detalhes para observar e registrar, então é bom dedicar um bom tempo para conhecer o lugar. Na visita que fizemos não exploramos todos esses detalhes, mas confesso que alguns detalhes ficaram sem ser vistos.

É a única mesquita de Istambul que possui seis minaretes. A Mesquita Azul é um triunfo em harmonia, proporção e elegância. Construída em um estilo clássico otomano, o seu magnífico exterior não faz sombra a seu suntuoso interior.

A sua arquitetura mostra o estilo clássico otomano, com a cúpula principal a medir 43 metros de diâmetro e 23 metros de altura.




Ao chegar ao hotel The Marmara Tasksim, fui comprar água e suco de romã, o que os turcos conhecem como granada. Ao retornar ao hotel fui até a praça em frente ao hotel verificar se havia disponibilidade de ônibus para fazer um passeio panorâmico (hop on hope off) pela cidade mas fui informado que não havia o serviço naquele horário só no dia seguinte.

Retornei ao hotel para deixar a máquina fotográfica e em seguida saímos para visitar o museu de cera Madame Tussauds (ticket: 80.00LT/pessoa) que dispõe de uma exposição de celebridades famosas tanto turca como de outras nacionalidades.


Foi muito divertido ver os bonecos de cera. Era uma grande variação de pessoas famosas, e também pequenos acessórios para usar nas fotos (por exemplo, uma peruca para o cabelo de Albert Einstein). Eu não usei a peruca para atirar a foto com Einstein, me limitei a pousar ao lado do boneco de Einstein para a Sônia tirar a foto e em outra foto simulei uma prosa com o Yasar Kemal- Escritor Turco e a Sônia tirou fotos com diversas personalidades.

Convenientemente localizado na rua Istiklal, o museu Madame Tussaud Istanbul é um bom lugar para passar cerca de meia hora do seu tempo enquanto explora o famoso Istiklal caddesi. Você pode encontrar estátuas de cera de figuras famosas, como políticos, esportistas, atores, cientistas, etc.



GASTRONOMIA

As comidas de rua de Istambul são coloridas, aromáticas, tentadoras. Destaque para o suco de romã feito na hora o que experimentamos por duas vezes, prensado mesmo ali à nossa frente. Não considero barato, pois paguei 40 LT por 2 sucos de +/_ 400 ml, provavelmente por ser uma fruta que produz pouco suco se comparamos com uma laranja.


24/08/19 - ISTAMBUL => CANAKKALE E TROYA Em fim é tempo de iniciar o circuito visitando várias cidades, monumentos, atrações turísticas, sítios arqueológicos e tudo o mais que nos espera.

Após o café e check out do hotel The Marmara Taksim, partimos de ônibus percorrendo vários ruas de Istambul e hotéis das 07:30 hs às 08:25 hs para apanhar outros turísticas (argentinos e mexicanos) para compor o grupo do circuito que estávamos iniciando.


Antes de chegarmos em Canakkale atravessamos de barco o Estreito de Dardanelos. Estreito de Dardanelos, antigamente Helesponto, é um estreito no noroeste da Turquia ligando o Mar Egeu ao Mar de Mármara. Assim como o estreito de Bósforo, ele separa a Europa (neste caso, a península de Gallipoli) da Ásia. A maior cidade próxima ao estreito é Çanakkale, que tem seu nome do seu famoso castelo (kale significa "castelo”). O Estreito de Dardanelos é uma das duas zonas de travessia que ligam a Anatólia e a Europa e o Mediterrâneo ao Mar Negro. Por esse motivo, ao longo da história abriu caminho para várias imigrações e invasões.


Chegamos em Troya antes das 10:00 hs, mas antes fizemos uma parada em um shopping para almoçarmos. Nós não almoçamos, apenas fizemos um lanche que compramos em um supermercado no shopping.


Tróia é uma cidade lendária, que possui 4000 anos de história e é hoje um dos sítios arqueológicos mais famosos do mundo, onde ocorreu a célebre Guerra de Troia, descrita na Ilíada, um dos poemas atribuídos a Homero.

A cidade de Tróia possuiu várias fases pois ao final de cada ataque foi sucessivamente reconstruída no mesmo local, desde o ano 3000 a.C. até 1200 d.C. Por isso ao caminhar pelo centro arqueológico vemos muitas placas indicando o que foi parte da Tróa I, Tróia II, Tróia III ou Tróia IV que acreditam ter sido a Tróia do cavalo de madeira, contada por Homero na Ilíada.

Hoje é o nome de um sítio arqueológico em Hisarlik, na Anatólia, próximo à costa em que está hoje a província turca de Çanakkale, a sudoeste do Monte Ida.

Uma nova cidade foi fundada no sítio no reinado do imperador romano Augusto. Floresceu até o estabelecimento de Constantinopla, e declinou gradualmente durante os tempos bizantinos.

Nos anos 1870 o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann escavou a área. As escavações revelaram várias cidades construídas em sucessão a cada outra. Uma das cidades (Troia VII) é frequentemente identificada com a Troia homérica.

Às 10:06 hs iniciamos a visita ao sítio arqueológico de Tróia visitando os seguintes pontos do circuito:

· The schliemann * Trench ( A trincheira Schliemann)

· Megaron – Troy II / III 2300 – 2200 (Megaron Tróia II / III 2300 – 2200

· The Temple of Athena Troy VIII- IX. ( O Templo de Atena Tróia VIII – IX)

· Troy VI The East Wall (Tróia VI O Muro Leste)


*O alemão Heinrich Schliemann era um híbrido de fantasista e gênio não reconhecido. Fantasista, por atravessar a Turquia à procura de Troia basicamente munido de uma edição do épico Ilíada, de Homero. Gênio, por ter desenvolvido, ainda no fim de século 19, métodos de pesquisa arqueológica que são empregados até hoje. Heinrich Schliemann, arqueólogo descobridor de Troia.

Um grande cavalo de madeira para lembrar a história, recebe os viajantes.


25/08/19 - CANAKKALE => PÉRGAMO - IZMIR Pérgamo é citada no livro do Apocalipse como uma das sete igrejas da Ásia. A cidade fica em torno de uma mesa de andesito, de 335 metros de altura, que formava sua acrópole.

Foi uma cidade grega histórica conhecida por abrigar uma das Sete Igrejas do Apocalipse e por possuir o Altar de Pérgamo, dedicado a Zeus. Pérgamo ficava na Mísia, na costa Anatólica do Mar Egeu e, em sua volta, havia montanhas altas, o que mantinha a cidade protegida. Além disso, estava servida de terra fértil e água para as necessidades de seus habitantes, pois ficava próxima ao Bakircay (rio Caico). Atualmente, a cidade é conhecida como Bergama e seu antigo nome era Teutrania.

Outro fato sobre Pérgamo é a sua citação no livro do Apocalipse, no Novo Testamento, como uma das Sete Igrejas do Apocalipse. O nome da cidade é encontrado no seguinte trecho: "...O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia" (Apocalipse 1:11).


Pérgamo fica na borda norte da planície de Caicos, na região histórica de Mísia, no noroeste da Turquia. O rio Caicos rompe as montanhas e colinas circundantes neste ponto e flui em um amplo arco para o sudoeste. No sopé da cordilheira ao norte, entre os rios Selinus e Cetius, encontra-se o maciço de Pérgamo, que se eleva a 335 metros acima do nível do mar. O local fica a apenas 26 km do mar, mas a planície do Caicós não está aberta para o mar, já que o caminho é bloqueado pelo maciço de Karadağ.


O vale do Caicós é composto principalmente de rocha vulcânica, particularmente andesito e o maciço de Pérgamo é também um stock intrusivo de andesito. O maciço tem cerca de um quilômetro de largura e cerca de 5,5 km de norte a sul. Consiste em uma base larga e alongada e um pico relativamente pequeno — a cidade alta.



26/08/19 - IZMIR => ÉFFESO / PAMUKKALE

Izmir era conhecida como Esmirna nos tempos antigos e foi originada pelos gregos, assumida pelos romanos e depois reconstruída por Alexandre, o Grande, antes de se tornar parte do Império Otomano no século XV. Do grego ao Império Otomano, Izmir preservou as estruturas e artefatos arqueológicos de todos os diferentes períodos de tempo em que passou. É atualmente a terceira maior cidade da Turquia e a segunda cidade mais populosa do Mar Egeu.

Deixamos Esmirna após o café e fomos visitar a Casa da Virgem Maria e Éfeso.


CASA DA VIRGEM MARIA

Nossa primeira parada foi na Casa da Virgem Maria, que fica no cume do monte Coresus, a 8 km da cidade de Éfeso. Conta a história que Maria e outros apóstolos foram perseguidos após a morte de Jesus. Como vivia como fugitiva, Maria preferiu morar longe da cidade, nas montanhas, e então São João a trouxe para morar neste local próximo a Éfeso. Na verdade não se sabe ao certo se ela morreu neste local ou se voltou a Jerusalém, só se sabe que usou esta casa que só foi descoberta no século XIX de uma maneira muito peculiar.


A Casa da Virgem Maria (em turco: Meryem Ana ou Meryem Ana Evi - "Casa de Mãe Maria") é um santuário católico e muçulmano localizado no monte Koressos (em turco: Bülbüldağı - "monte Rouxinol"), próximo da cidade de Éfeso (sete quilômetros de Selçuk, na Turquia).

A casa foi descoberta no século XIX através da descrição obtida através das visões da beata Ana Catarina Emmerich (1774 - 1824), uma freira católica, que foi publicada como um livro por Clemens Brentano após a sua morte.

O templo em si não é grande e pode ser descrito como uma modesta capela. As pedras preservadas e a construção em si datam da Era Apostólica e são consistentes com outros edifícios da época, mas com pequenas adições posteriores como jardins e itens devocionais no exterior do edifício. Ao entrar na capela, o visitante encontra um único grande recinto com um altar e uma grande estátua da Virgem Maria no centro.

Sítio Arqueológico de Éfeso

Famosa pelo Templo de Ártemis (terminado ao redor 550 a.C.), uma das sete maravilhas do mundo antigo, Éfeso foi uma das mais importantes cidades romanas e mesmo após ter sido abandonada, continua fascinando quem a visita. Suas bem preservadas ruínas são Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 2015 e construções como a Biblioteca de Celso impressionam qualquer um.

Apesar de ficarem na pequena cidade de Selçuk, as ruínas podem ser facilmente visitadas a partir de Izmir.

O sítio é bem grande, composto de várias atrações (monumento, ruínas) distribuídos em 3 ruas principais a saber: Coluna de Artemision, Curetes e Teatro Éfeso. A partir da rua 3 chegamos ao teatro e nas ruínas onde foram construídas as escolas e em seguida chegamos ao portão 3 - saída.

Na rua 1 vimos as Termas Romanas, Odeão, Templo de Adriano e a Biblioteca de Celso.

As ruínas de Éfeso têm duas entradas: uma pela entrada de Kusadasi e outra pela Porta de Magnésia, também conhecida como “porta de cima”, e é por onde a maioria dos turistas entram. Entramos no sítio pela porta da Magnésia.


A continuidade de nossa aventura você desfrutará na parte III que virá posteriormente em outro post.





By Fernando Leite.



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